quarta-feira, junho 20, 2007

míngua

Escrevo na noite do meu corpo,
Sob a doentia amarela cor
Que o ilumina do alto de uma hirta alvura,
Ninguém me conhece…
Ínvios caminhos que me desenham
Pusilânime.
Criptogâmica de hastes bem abertas,
Onde pousam,
Pesados,
Abutres da saudade.
Que Deípara me redima
De tamanha displicência,
De enfarada vida.
Atro despido sobre o niilismo.

Que quer isto dizer?
Ciclicamente Nada!

NADA sei!
Por isso NADA escrevo!
E se este é o epílogo desse nada?
Será este o epílogo de tudo?
Este é o epílogo de tudo!
Ténue fio que me separa da certeza.

e aqui perdido me encontro…