sexta-feira, outubro 20, 2006

Um plano...

Hoje anseio, arfante,
A destruição do Mundo,
O colapso do Universo que o sustenta.

Não permitirei que o destruam!
Serei eu a desmembrá-lo
Entre a fragilidade das minhas mãos.
Rasgá-lo incisivamente,
Mastigar cada pedaço,
Degustar o seu fel.
Vomitá-lo!
Lodo (i)mundo,
Amorfa armadilha paralisante.

No mesmo instante,
Momento,
Em que tudo sucumbir,
O que serei, sou, fui,
Sucumbirá,
Na precisa exactidão
No olhar negro profundo de Mnemósina,
Que se cerrará.

Falharei, Falho, Falhei,
O nulo absoluto.
A possibilidade de recomeçar
Não estava ponderada.

Falhei!

3 Comments:

Blogger Mentes Âmbiguas said...

parabens adoro os teus poemas. Saõ muito profundos

3:48 da tarde  
Blogger Catraia_Sofia said...

...
queremos mais poesia!
Esta está fortíssima!

11:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro indigente,terão as palavras esgotado?

6:15 da tarde  

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