míngua
Escrevo na noite do meu corpo,
Sob a doentia amarela cor
Que o ilumina do alto de uma hirta alvura,
Ninguém me conhece…
Ínvios caminhos que me desenham
Pusilânime.
Criptogâmica de hastes bem abertas,
Onde pousam,
Pesados,
Abutres da saudade.
Que Deípara me redima
De tamanha displicência,
De enfarada vida.
Atro despido sobre o niilismo.
Que quer isto dizer?
Ciclicamente Nada!
NADA sei!
Por isso NADA escrevo!
E se este é o epílogo desse nada?
Será este o epílogo de tudo?
Este é o epílogo de tudo!
Ténue fio que me separa da certeza.
e aqui perdido me encontro…
Sob a doentia amarela cor
Que o ilumina do alto de uma hirta alvura,
Ninguém me conhece…
Ínvios caminhos que me desenham
Pusilânime.
Criptogâmica de hastes bem abertas,
Onde pousam,
Pesados,
Abutres da saudade.
Que Deípara me redima
De tamanha displicência,
De enfarada vida.
Atro despido sobre o niilismo.
Que quer isto dizer?
Ciclicamente Nada!
NADA sei!
Por isso NADA escrevo!
E se este é o epílogo desse nada?
Será este o epílogo de tudo?
Este é o epílogo de tudo!
Ténue fio que me separa da certeza.
e aqui perdido me encontro…
2 Comments:
“Sou, sem dúvida, mais sábio que este homem. É muito possível que qualquer de nós nada saiba de belo nem de bom; mas ele julga que sabe alguma coisa, embora não saiba, ao passo que eu nem sei nem julgo saber. Parece-me, pois, que sou algo mais sábio que ele, na precisa medida em que não julgo saber aquilo que ignoro.”
Platão, Apologia de Sócrates, trad. M. Oliveira Pulquério
estoude acordo com Platão :)
Enviar um comentário
<< Home